minhas frases...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in


Às maravilhas do mundo a minha gratidão...
Não por existirem, mas por eu poder percebê-las!

by Gisele Rodrigues

MINHA VIDA FELIZ!  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Ah! como é bom ser feliz! as pessoas poderiam desfrutar mais as coisas belas da vida... quando na maior parte do tempo se preocupam com o que não tem, não conseguem, não aceitam... e com a vida dos outros também...
Eu sou feliz! as pessoas deveriam dizer isso mais vezes durante o dia! se sentiriam bem melhor!
Eu agradeço! frase linda também... e eu sou feliz! e agradeço por isso. E em torno de mim... ah! as pessoas! amo! e digo a elas todos os dias... pois amo! amo a vida e amo a pessoas inseridas nela!dou risadas! muitas durante o dia... penso nas pessoas que amo... ligo pra elas pra dizer que sinto saudades e o quanto cada uma é importante pra mim! mando mensagens pelo orkut, msn, celular... é incrível o poder da atração e retorno... seja feliz, ame, abrace... diga... e tudo isso volta... com a mesma intensidade!! e isso é tão bom... maravilhoso!


Um bom dezembro a todos... sejam muito felizeesss!


beijo me liga!

 

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

A tribo do lado de cá...


o que é sólido como pedras ficam, os demais voam com o vento...


amo vocês!

A vida do lado de cá...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Do lado de cá- Chimarruts (com letra)  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues

A mulher de gêmeos...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Mesmo que pensem conhecer esta mulher a fundo, as opiniões dos amigos e parentes nunca serão parecidas. A geminiana equivale a várias mulheres, todas diferentes, que variam conforme seu estado de espírito.
Quem conhece uma mulher de gêmeos sabe que é muito difícil ver a mesma pessoa por muito tempo. Suas fotos nunca parecem ser da mesma pessoa e suas mudanças de comportamento deixam qualquer um sem saber se acabam de conhecer uma nova mulher ou se ainda está falando com uma velha amiga! Sim, o signo de Gêmeos é o signo da mutação, de todos aqueles que gostam de mudar, experimentar e ultrapassar horizontes. Se existe algo que pode matar esta mulher é a monotonia. Como um camaleão ela vai assumindo várias formas, encantando e intrigando os homens. Ao contrário do que possa parecer, seu jeito misterioso consegue agradar a muitos homens que acabam ficando apaixonados.

A mulher de gêmeos não muda de personalidade. Ela apenas mostra todas as mulheres que vivem dentro dela

As vezes ela pode ser tão volúvel e imprevisível, que se deixará encantar pelo sorriso ou pelo olhar de uma nova paixão para, logo depois, começar a critica-lo com a mesma intensidade. Então, o homem que antes era maravilhoso, vai se tornar tão cheio de defeitos que ela se perguntará como foi capaz de se apaixonar por alguém assim?
Esta capacidade que ela tem para se apaixonar e se desiludir logo em seguida pode partir muitos corações até que tenha certeza de que realmente acabou de conhecer o homem de sua vida. Bem, para falar a verdade, é ele que vai ter que convence-la de que é o homem de sua vida! Se deixar para ela a tarefa de analisa-lo, pode ter uma tremenda decepção! E a melhor maneira de conquista-la é sendo sempre a mesma pessoa. Ela aprecia mudanças em sua vida na sua personalidade e adora experimentar novas sensações. Mas quer um homem bem previsível ao seu lado. Previsível, mas nunca passivo!
Seu temperamento faz com que aceite as mudanças com mais facilidade que as outras mulheres, desde que não esteja relacionado com o comportamento de seu parceiro.

Para ela é difícil entregar-se a uma pessoa sem enfrentar suas dúvidas.

Sabem aqueles desenhos onde alguém é atormentado por um anjinho e um diabinho que ficam dando opiniões sobre o que é melhor fazer? Pois é mais ou menos assim que funciona a mente desta mulher. Sua dualidade sempre estará analisando os prós e contras de todos os relacionamentos. Aquele homem carinhoso e romântico será capaz de ganhar o suficiente para sustentar a casa? E aquele homem que ganha dinheiro como ninguém, não será um tanto frio para confortar seu coração quando estiver carente?

Tirando o amor e o romance que costumam atormenta-la com a idéia de perder sua liberdade, nas outras coisas ela é bem direta e não costuma fazer rodeios!

Mas não se preocupe, ela vai acabar fazendo sempre a melhor escolha do momento.
Se algum dia ela descobrir que a melhor escolha que fez acabou se tornando um pesadelo, não pensará duas vezes em largar tudo para recomeçar do zero! A mulher de gêmeos não se prende muito aos seus erros se descobrir que fez uma escolha errada! Ela vai aprender com a experiência e dificilmente vai repetir os mesmos erros!

Normalmente ela é uma companheira animada, agradável e alegre.

Tirando suas fases azedas que fazem com que fique insuportável com seu cinismo e língua afiada, seu outro lado romântico e aventureiro faz com que tenhamos a sensação de que estamos diante de uma grande amiga ao invés de uma namorada. Ela acompanhará o namorado em tudo que fizer, desde uma escalada em uma montanha até uma aventura na África! Para ela não existe esta coisa de separar as atividades entre feminina e masculina, quando esta apaixonada. Para onde ele for, ela estará ao seu lado!

A geminiana pode estar apaixonada, mas dificilmente deixará de achar outros homens atraentes.

Também costuma ser muito criativa quando o assunto é amor. Curiosa e com uma imaginação fértil, ela é ótima para apimentar relacionamentos. Sua imaginação se revelará quando sua curiosidade for excitada por uma nova descoberta. Para ela não basta ouvir palavras carinhosas e juras de amor. O verdadeiro amante deve agradar seus ouvidos com palavras dóceis, mas não pode se esquecer de surpreende-la na hora do sexo! Lembrem-se que ela detesta monotonia.

A geminiana costuma associar sexo com amor como ninguém. Sua mente não consegue entender como alguém pode ama-la sem fazer com que suba pelas paredes!

Ela jamais tomará um ônibus se pode ir de avião. Jamais ficará calada se puder falar. E jamais andará quando puder correr. Por isso nunca vai se contentar com o mínimo em um relacionamento quando pode ter muito mais.
Apesar de muitas vezes parecer fria e distante, ela deseja ser amada e mimada. Mostre que sempre estará ao seu lado, apesar de suas crises de mau-humor, e terá uma mulher que se entregará por inteira. Aliás, o melhor remédio contra o mau-humor da geminiana é sempre demonstrar amor! Não há chatice que dure muito tempo!

site: revistadosastros.com

Minutinhos de inspiração...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues

    O processo de crescimento humano é interessante, estamos desrinados a ser o que quisermos ser, desde que consigamos observar o mundo a nossa volta com o mais puro e estonteante olhar...
   Acredite que o crescimento espiritual faz parte de nossa jornada, mas não é nossa jornada. Estamos neste pkano por alguma razão, se fossemos só espírito porque a vida terrena?
   Portanto permita-se viver...
   Viage...
   Vá à praia e perceba que o mar parece ser infinito... mas não esqueça que do outro lado existe alguém que provavelmente pensa o mesmo que você e que desta forma o mar não é intransponível.
   Permita-se acampar, nada é tão revigorante do que ar puro e silêncio e também as estrelas são mais brilhantes!
   Dê risadas...
   Tome um porre de vez em quando, mas não faça disso um hábito.
   Seja humilde, sem confunir-se com humilhação.
   Saiba que orgulho e amor próprio são coias distintas.
   Seja sincero com as pessoas, mas sempre com um sorriso aos lábios, pois sinceridade pode magoar.
  Saiba que todos erramos, mas cresce quem não persiste no erro.
  Perdoe-se, perdoe e pessa perdão, acredite não dói e você se sentira mais leve.
  Tenha amigos e não julgue-se pela quantidade e sim pela qualidade e para isso um só basta. É preferível inimigos verdadeiros a falsos amigos.
  Quando estiver no fundo do poço olhe a sua volta e procure bem... com certeza existirá uma escada por perto. Suba cada degrau, sem pressa... reavalie sua vida enquanto isso... a subida é difícil mas quando se conhece o caminho temos duas alternativas: ou o caminho de volta se torna mais rápido conforme o vamos conhecendo ou é tão árduo que pensaremos duas vezes antes de cair.
  Cuide da pele enquanto jovem que você permanecerá assim por mais tempo.,
   Tenha filhos. Mas não muito jovem, você poderá perder boa parte da diversão. Também não os tenha muito tarde para poder divertir-se com eles.
  Estude!! Conhecimento é a única coisa que ninguém nos pode tirar!!
  Não espere por um grande amor, entenda que amor é como plantas, deve ser cultivado para crescer... então semeie amor, cultive amor, regue amor e lembre-se que até a mais gigantesca e centenária das árvores um dia foi uma semente!!
   E não espere o sol para te iluminar... Seja o sol e Brilhe!!!!

                                                 
                                                                                  POR LUCIANA GISELE SENA RODRIGUES

The Blowers Daughter  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues

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É... só a alice sofre nessa história, enquanto o mundo gira no umbigo dos outros!!!

Filha de Iemanjá  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Iemanjá: Rainha das águas

Considerada a Rainha do Mar e a mãe de quase todos os Orixás. Iemanjá é uma deusa abrasileirada, sendo resultado da miscigenação de elementos europeus, ameríndios e africanos.

É um mito de poder aglutinador, reforçado pelos cultos de que é objeto no candomblé, principalmente na Bahia. É também considerada a Rainha das Bruxas e de tudo que vem do mar, assim como é protetora dos pescadores e marinheiros. Governa os poderes de regeneração e pode ser comparada à deusa Ísis.

Os grandes seios ostentados por Iemanjá, deve-se à sua origem pela linha africana, aliás, ela já chegou ao Brasil como resultado da fusão de Kianda angolense (Deusa do Mar) e Iemanjá (Deusa dos Rios). Os cabelos longos e lisos prendem-se à sua linhagem ameríndia e é em homenagem à Iara dos tupis.

De acordo com cada região que a cultua recebe diversos nomes: Sereia do Mar, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Inaê, Mucunã, Janaína. Sua identificação na liturgia católica é: Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.

Do mesmo modo que varia seu nome, variam também suas formas de culto. A sua festa na Bahia, por exemplo é realizada no dia 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias. Mas já no Rio de Janeiro é dia 31 de dezembro que se realiza suas festividades. As oferendas também diferem, mais a maioria delas consiste em pequenos presentes tais como: pentes, velas, sabonetes, espelhos, flores, etc. Na celebração do Solstício de Verão, seus filhos devotos vão às praias vestidos de branco e entregam ao mar barcos carregados de flores e presentes. Às vezes ela aceita as oferendas, mas algumas vezes manda-as de volta. Ela leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, aflições e nos trás sobre as ondas a esperança de um futuro melhor.

O PERFIL DO ORIXÁ

Comparada com as outras divindades do panteão africano, o Orixá feminino ioruba Iemanjá é uma figura extremamente simples. Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande número de iniciados e simpatizantes, tanto da Umbanda como do Candomblé.

Pelo sincretismo, porém, muita água rolou. Os jesuítas portugueses, tentando forçar a aculturação dos africanos e a aceitação, por parte deles, dos rituais e mitos católicos, procuraram fazer casamentos entre santos cristãos e Orixás africanos, buscando pontos em comum nos mitos.

Para Iemanjá foi reservado o lugar de Nossa Senhora, sendo, então, artificialmente mais importante que as outras divindades femininas, o que foi assimilado em arte por muitos ramos da Umbanda.

Mesmo assim,não se nega o fato de sua popularidade ser imensa, não só por tudo isso, mas pelo caráter, de tolerância, aceitação e carinho.É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos.

São extremamente concorridas suas festas. É tradicional no Rio de Janeiro, em Santos (litoral de São Paulo) e nas praias de Porto Alegre a oferta ao mar de presentes a este Orixá, atirados à morada da deusa, tanto na data específica de suas festas, como na passagem do ano. São comuns no reveillon as tendas de Umbanda na praia, onde acontecem rituais e iniciados incorporam caboclos e pretos-velhos, atendendo a qualquer pessoa que se interesse.

Na África, a origem de Iemanjá também é um rio que vai desembocar no mar. De tanto chorar com o rompimento com seu filho Oxóssi, que a abandonou e foi viver escondido na mata junto com o irmão renegado Oçãnhim (Oçanhe). Iemanjá se derreteu, transformando-se num rio que foi desembocar no mar. É a mãe de quase todos os Orixás de origem ioruba (com exceção de Logunnedê), enquanto a maternidade dos Orixás Daomeanos é atribuída a Nanã.

É portanto semelhante às outras mães da água, o que é compreensível, já que as diferentes tribos e nações acabaram por desenvolver o culto a um Orixá feminino específico, que relacionavam com um rio da região. No caso de Iemanjá, as lendas africanas já a identificavam com o mar, como podemos perceber pela narrativa recolhida por Pierre Verger:

Iemanjá seria a filha de Olokum, deus (no Daomé, atual Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma história de Ifé ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei do Ifé, com o qual teve supostamente dez (10) filhos. Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Outrora, Olokum lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado (...) com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim Iemanjá foi instalar-se no Entardecer da Terra, o Oeste.

A lenda diz que Olofin, rei de Ifé, lançou o exercito à sua procura, o que fez Iemanjá, no esconderijo, quebrar a garrafa. Teria, então, na mesma hora, se formado um rio que a tragou, levando-a para Okum, o oceano - morada de seu pai Olokum.

Apesar dos preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Iemanjá à função da maternidade, pôde estabelecer-se uma boa distinção entre esse conceitos. As duas Orixás não rivalizam (Iemanjá praticamente na rivaliza com ninguém, enquanto Oxum é famosa por suas pendências amorosas que a colocaram contra Iansã e Oba). Cada uma domina a maternidade num momento diferente.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IEMANJÁ

No arquétipo psicológico, expandem-se as características insinuadas pela descrição dos mitos e lendas de Iemanjá. Também fica fácil entender os conceitos principais se mantivermos a comparação com o Orixá Oxum. Como os filhos da mãe da água doce, os de Iemanjá, também gostam de luxo, das jóias caras e dos tecidos vistosos. Gostam de viver num ambiente confortável e, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.

Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Iemanjá se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo.

Como são pessoas presas ao arquétipo da mãe, a família e os filhos têm grande importância na vida dos filhos de Iemanjá. A relação com eles pode ser carinhosa, mas nunca esquecendo conceitos tradicionais como respeito e principalmente hierarquia.

São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.

Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.

Todos esses dados nos apresentam uma figura um pouco rígida, refratária a mudanças, apreciadora do cotidiano. Ao mesmo tempo, indicam alguém doce, carinhoso, sentimentalmente envolvente e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.

Um filho de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.

Características dos Filhos de Iemanjá  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues

Iemanjá e Oxum se confundem com o Espírito Criador e muitas de suas características também se confundem. Representam a própria instituição da família, seus laços, suas dependências. O Filho de Iemanjá é empreendedor, ativo, um pouco sovina. Sonha com grandes progressos, embora, às vezes, de forma ingênua, não tenha idéia de proporção, exagerado em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, no plano familiar. De temperamento dócil, sereno, pode também agitar-se por qualquer motivo. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e custa muito a depositar novamente confiança em que haja lhe ferido ou magoado. A mulher que é Filha de Iemanjá tem no marido e filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas faltas, não raramente, escondendo-as, para que as crianças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha entre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfiada e não raro inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios. Se necessário, ombreia-se com o marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência a reclamar de tudo. É empreendedora e ativa, vaidosa e coquete, gosta de adornos discretos e caros. Exige muitas atenções e geralmente, embora realize com perfeição os deveres domésticos, parece não sentir grandes atrações para com a cozinha, a não ser no que diz respeito aos filhos. O Filho de Iemanjá parece estar sempre lutando para galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreendimento a que se dedique. É, por sua própria natureza, um lutador. Os Filhos de Iemanjá são profundamente emotivos, razão pela qual são chamados de chorões.

retirado do site: www.minhaumbanda.com.br

Continuação caracteríicas dos filhos de Iansã  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Nascidos da Luz da Manhã, os Filhos de Iansã são a própria majestade do Orixá. Sua principal característica exterior é ser sempre uma entidade dominante. Ocupam naturalmente posição de destaque e nunca passam desapercebidos. Gostam de vestir-se sempre na moda e de estarem sempre atualizados, embora haja sempre uma pitada de exagero em quase tudo o que fazem. Têm personalidade marcante, que dificilmente é esquecida. Brilham em quase tudo o que fazem. São temperamentais por excelência, mudam de opinião com facilidade, amando ou desprezando objetos e pessoas ou, ainda, coisas, absolutamente sem motivos aparente. São inconstantes e sentimentais, arrependendo-se com facilidade por atos praticados, mas, também, esquecendo-os e, não raras vezes, repetindo-os. O Filho de Iansã herda do Orixá suas características Guerreiras, empenha-se em discussões estéreis, às vezes, só pelo prazer de contestar, não se preocupando absolutamente com os resultados finais. Todavia, quase em tudo o que toca consegue levar a bom termo. É também muito dedicado e prestimoso e além de tudo, alegre.As Filhas de Iansã são sempre extremadas: ou amam apaixonadamente ou simplesmente esquecem. Incapazes de odiar, não hesitam em se reaproximar de alguém que lhes tenha magoado, sentindo, não raras vezes, uma real piedade e amor por essa mesma pessoa se, por qualquer razão, estiver em posição de dor ou inferioridade. Não raras vezes, também, assumem as causas alheias, trazem parentes enfermos para dentro das próprias casas, depois, brigam com maridos e filhos por causa desses parentes, posteriormente, invertem toda a situação, mandando embora quem haviam trazido e buscando a paz familiar, como se nada tivesse acontecido. Fazendo tudo em escala maior, amam com intensidade, dão-se com facilidade, produzem ou promovem e depois, pura e simplesmente, esquecem. Quer seja homem ou mulher, o Filho de Iansã será sempre alguém que dificilmente consegue passar desapercebido. Será sempre um temporal num copo d’água, passando da tranqüilidade de um lago sereno a incerteza de um mar tempestuoso. Sua principal característica positiva reside na sua capacidade de não apenas perdoar quem eventualmente lhe haja ofendido, como principalmente, esquecer a ofensa. Talvez nenhum outro consiga realmente esquecer o Filho de Iansã. Quando lideres em alguma atividade, quase sempre marcam, de maneira indelével, suas administrações, mesmo que isso lhes custe sacrifícios. As Filhas de Iansã são extremadas como as chamadas “super mães”. Lutam pela felicidade e progresso de seus filhos e não admitem erros ou faltas, embora, quase nunca tenham coragem de punir as crianças. Como pessoas são exageradamente ciumentas, às vezes, chegando a infernizar a vida de seus companheiros por causa do ciúme.

texto retirado do site: www.minhaumbanda.com.br

Filha de Iansã  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Quem é Yansã?

É a senhora dos ventos, das tempestades. como Orixá altiva, poderosa, grande guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos. Responsável pelas transformações (mutação e mudanças) ligada as coisas materiais, avanços tecnológicos. Não tem reino específico, atua nos fenômenos da natureza.
É independente, nunca se deixa dominar, só obedece a si própria. seu temperamento, sensual e autoritário. É o único orixá com o poder de controlar a ação de espíritos negativos. Junto com Omolú é a dona dos cemitérios, sua cor é o amarelo escuro, seu dia na semana é a segunda-feira, mas nas quartas também é cultuada, talvez  por sua relação com Xangô.
Iansã pode ser ligada ao arcano do tarô a Imperatriz, ela representa como Orixá, a mulher que pode governar dentro da realidade terrena, ligando o espírito com a carne. Esse arcano sugere uma ligação espiritual pelo emblema da águia no escudo que carrega. A conotação material é maior que a espiritual, pois o arcano traz entre outros significados, a mensagem da riqueza e da fartura como forma de contentar o espírito. Na mitologia grega esse Orixá é representado por Juno ou Hera, deusa combativa da guerra. a palavra chave de Iansã é oculto.

Denter as caracteristicas de seus filhos podemos citar inicialmente muda~ça de pensamento (jogo de cintura), facilidade de falar, de se comunicar, interagir. Pessoas geralmente bastante flexíveis as novidades e mudanças.

O físico e o temperamento.

Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia. Amam a natureza, adoram viajar, são extrovertidos e gostam de diversões.

Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente. Sua atitude é geralmente brusca e eles tendem a intimidar seus rivais com uma violência verbal que não mede palavras. Nada fica por dizer ou fazer quando um filho de Iansã reage. Se não provocado, contudo, é uma pessoa capaz de ter um temperamento cordato e tranquilo. A cólera de Iansã é igual a de seus filhos: violenta e assustadora, ela não suporta ser contrariada.

São ciumentos, não admitem traição, mas são facilmente envolvidos em confusões sentimentais pois deixam-se seduzir por promessas e elogios. Numa união analisam sempre as vantagens materias e tendem a escolher alguém com posição social e financeira acima dele.

Adoram ser adulados, mas não se deixam levar por elogios falsos, pois sabem exatamente quais são seus defeitos e suas qualidades. Os filhos de Iansã tem domínio sobre sua personalidade. As restrições e limitações são vencidas com força de vontade férrea. Não há nada que eles se decidam a fazer que não consigam, não há obstáculos capaz de detê-los, nem inimigo capaz de derrubá-los. Os impedimentos serão superados, um a um, com  determinação e capacidade. São vingativos com os desleais, com os fracos, os mentirosos e os trapaceiros. São difíceis de perdoar e de serem complacentes, são rígidos em suas atitudes e inflexíveis em suas opiniões. Os olhos dos filhos de Iansã conseguem ver a alma das pessoas, pelo olhar eles dominam e conhecem todos. Seus corpos são geralmente fortes, emanando vitalidade e sensualidade. Não falam muito, não tem gestos bruscos, parecem totalmente equilibrados. Mas essa calma é superficial e a qualquer momento pode vir uma tempestade pois por dentro estão em permanente ebulição.

A franqueza dos filhos de Iansã é sempre verdadeira, nunca dirão alguma coisa só pra agradar. Seus elogios são verdadeiros, suas criticas contundentes e suas opiniões diretas. Normalmente são amados ou odiados, sem meio termo. Corajosos não tem medo de praticamente nada, nem mesmo da morte. Nas emergências consegue pensar com frieza e agir com rapidez, são dotados de profundo  poder de observação, não há como manter nada escondido deles. Bem sucedidos nos estudos, porque tem auto-controle e aptidão par aprender com rapidez. São afetuosos e apaixonados, embora pouco demonstrem. Os sonhos e pesadelos são quase uma constante para esses filhos. Na maturidade tendem a desenvolver depressão e vão tentar resolver sozinhos esse problema.

Amor e casamento.

São amorosos e sensuais, querem alguém com temperamento educado, cortês, amável, encantador e romântico, que consiga equilibrar suas maneiras áridas. Uma compania capaz de apara as arestas que eles vão deixando pelo caminho, pacificadora e firme no controle das situações difíceis que eles criam. Esse alguém tem que saber se opor com firmeza aos excessos que os filhos de Iansã cometem, não deve ser muito dócil, o que lhes pareceria fraco, nem intimidador.

A paixão é a mola que impulsiona os filhos de Iansã, vão exigir de seus parceiros uma reputação e m comportamento impecáveis, são extremamente fiéis e consideram a fidelidade um assunto muito sério. Há filhos de Iansã que experimentam de tudo antes de se resolverem a manter um relacionamento verdadeiro, são raros, e mesmo estes quando saem desta fase se consideram limpos, pois não permitem que sua alma seja poluída.  O ciúme dos filhos de Iansã é terrível, é preciso muita coragem para enfrentá-lo. Sendo magoado ou traído não costuma manifestar seus sentimentos, disfarçando suas emoções através de um comportamento frio e distante. Casado será dedicado ao lar e a família. Todos tem que gostar do que ele gosta, ir onde ele vai. est6e comportamento é muito sufocante, seus filhos mais tarde reagirão a tantas imposições.

São muito severos e exigentes na educação dos seus filhos, impostando rígida disciplina na infância, dosando com amor essa rigidez, o que fará com que seu valor seja reconhecido mais tarde na fase adulta.

Poderão ter envolvimento com drogas na fase adulta o que determinará o fim da relação, já quem seu temperamento explosivo fica incontrolável sob a ação do vício. Outro problema para manter a relação é a incompatibilidade sexual, pois se esse filho não encontra em seu parceiro retribuição e constante satisfação de seus desejos, tudo pode terminar.

Trabalho e dinheiro.

Tudo que envolve criatividade e imaginação está indicado ao filho de Iansã. Sua capacidade para ganhar dinheiro é grande. sabe lidar com finanças, pois embora goste de gastar dinheiro, sabe fazer crescer o que ganha com seu trabalho, seus investimentos produzem lucros e lhe garantem segurança. Atividade constante também o filho de Iansã saudável e tranquilo, parado fica frustrado e deprimido ou impaciente e irritado. Para ele é essencial sertir-se produtivo.

Como patrão é exigente e motivador. controla tudo detalhadamente e procura não deixar nada passar despercebido. É infatigável e exige de seus subordinados muita disposição para o trabalho. Não gosta de ser adulado mas quando recebe um elogio sincero se envaidece e fica secretamente feliz.

Como empregado é trabalhador, discreto e eficiente, leal a si próprio, seu objetivo é dar o que recebe pelo salário que lhe pagam, por isso se for bem pago produzirá muito, é competente com o que é de sua obrigação, não perde tempo desnecessariamente, mas ficará em um determinado emprego enquanto lhe for conveniente.

Saúde.

A saúde do filho de Yansã é boa, tem corpo forte e bem construído, adoece por causa de trabalho pesado, depressão, melancolia ou por cometer excessos.

Sues pontos fracos são o útero e os ovários se mulher e a bexiga e a uretra se homem. sujeito a problemas no fígado que alteram sua disposição e os obrigam a se afastarem de determinados alimentos que gostam muito, mas seu poder de recuperação é surpreendente, é capaz de reverter um quadro de doença apenas usando a força de vontade, a força de Yansã dá a seus filhos o poder de curar o corpo através da mente.

Por causa de atividades físicas está sujeito a problemas nas pernas, tornozelos costas , coluna e varizes. São vulneráveis a acidentes com fogo e explosivos e é na idade madura que ele corre o risco de descrer de si mesmo e de seus objetivos passados. É quando a depressão pode vitimá-lo, a religião ou o redirecionamento do trabalho nesta fase poderá ajudá-lo servindo como antídoto para estes males.

O homem de Yansã.

Dotado de espírito extremamente forte é capaz de enfrentar tudo que o destino colocar em sua vida, dotado de olhos expressivos irradia uma personalidade determinada e de força positiva, amoroso, generoso, leal, capaz de emoções profundas mas, no entanto, e capaz de vingar cruelmente afrontas recebidas, tratar friamente quem mais ama, viver de forma egoísta e ter explosões violentas. Tem inata habilidade de lidar com o oculto, é místico e esotérico, está preparado espiritualmente a animar e controlar seus irmãos.

A mulher de Iansã.

Supreendente pelos defeitos e qualidades que possui, ardente e leal, é uma mulher que nunca foi dominada, adora liberdade e não permite perdê-la, de temperamento forte precisa de suavidade em sua vida, só que as vezes confunde suavidade com fraqueza e sonhos com romantismo. É exigente e afetiva e transmite a seus filhos muita sabedoria. Quando estão infelizes tendem a dormir demais. Extremamente ciumenta e perspicaz, faz com que seja impossível esconder qualquer coisa dela, descobre mentiras ou segredos como se adivinhasse, embora seja investigadora e curiosa, descobre as coisas por intuição, um lampejo, uma idéia que lhe vem a mente e a ela basta ir lá e conferir.

Pode ser excelente médium, extremamente mística será atraída por religiões  afins. A viuvez, as separações e as heranças estão presentes em sua vida como forma de ligá-la ao seu Orixá pois a morte e a regeneração são uma constante no destino de Iansã.

O Mundo - Videoclipe Oficial - Capital Inicial  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Um Dia Você Aprende...William Shakespeare  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in


Espero que um dia eu consiga aprender!!!!!

Eternos patrões  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Aos meus eternos patrões, Tio Marino e Tia Maria que sempre acreditaram em mim, obrigada por todo o carinho....

Coordenação 2ª RT  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Ainda nos agradecimentos, agradeço a coordenação da 2ª região 2008/2010 por tudo cumplicidade e respeito que crescem a cada dia!!!

 

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Agradecimento as prendas regionais 200/2009 do curso de capacitação de peões e prendas... obrigada pela cumplicidade, amizade, alegrias, choros e risos...

 

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Iniciando os meus agradecimentos então... lógico que pela Fran, uma das eternas prendas do RS, a 1ª pessoa que após o resultado da 39ª Ciranda Cultural de Prendas disse: "Vai denovo" pois é Fran, vim e vamos ver no que vai dar mas já tenho a agradecr pois muito doque sou hoje devo ao teu exemplo!!! e mesmo distante sabes o quanto sou louca por ti!!! Saudades dos nossos trucos, brincadeiras, etc... que é melhor ficar no etc... jurupiga...  Te amo amiga!!!!  Obrigada mais uma vez.

pois é...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Bem, coisas estranhas acontecem todos os dias, mas é impressionante a capacidade do ser humano em nos surpreender. É estou surpresa, pasma na verdade, com as atitudes de muita gente, principalmente dos meus amigos, a quem não canso de agradecer, meus irmãos, Diego e Benhur, que estão como dois leões em minha defesa e cuidados... a minha mãe que aguentou 17 dias de hospital comigo, a Drica que todos os dias me mandava mensagens... e aqueles que ficaram torcendo e rezando por mim... Aos causadores dessa deprê penso que são um bando de covardes sem  coragem de se olharem no espelho e encarar a vida de frente, tem mais é que baixar os olhos diante de mim mesmo!!!!

Só pra lembrar... o meu fundo do poço tem mola!!!! e o que não me mata só me fortalece!!! SEMPRE!!!

Pitty - Na Sua Estante  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

1ª Prenda DTG Anita Garibaldi 2009/2010  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in



Iniciando um comentário antigo, mas pra não perder o fio da meada... Reinicio meu prendado...Bem perturbado por sinal já que existem pessoas que consideram vitórias através da falsidade e mentira e desta forma acham que a melhor maneira de ser vencedor é derrotando o adversário antes do combate!! Comigo não foi diferente. Tentaram sim e quase conseguiram fazer com que eu não concorresse mais uma vez a ciranda regional... o argumento?? eu ganharia!! Tem cabimento uma asneira dessas?? até ganharia sim, com esse tipo de pensamento, com maior facilidade. Mas não é isso que importa, ganhar ou perder não faz diferença, estamos tratando de tradicionalismo, nossa cultura passada através das gerações e é lógico, por quem tem algo a nos ensinar. Daí me pergunto, o que esse tipo de gente faz dentro de uma pilcha?? sinceramente não sei e nem quero descobrir... Mas enfim, o importante dessa história toda é poder reconhecer não somente quem são meus amigos, mas sim quem são os tradicionalistas na 2ª RT. foi muito importante saber também de quem as pessoas gostam se da 1ª prenda da 2ª região ou da Gisele, sim porque enquanto eu era regional era só love... Hoje fico muito feliz em ter trocado de entidade, afinal cada patrão tem os associados que merece!!! agradeço ao DTG Anita Garibaldi e a escola Anita Garibaldi por levar em minha faixa o nome dessa mulher guerreira a quem represento com grande satisfação. O que posso falar do meu prendado de entidade?? Fiz tudo que deveria ser feito. concluí com êxito minhas atividades e com satisfação fui até o fim, embora algumas pessoas ainda não acreditem nisso... a única diferença entre esse prendado e os que o antecederam é que desta vez eu fiz mais por mim do que pelos outros e estive sempre entre amigos, por isso não estava nos mesmos lugares que os outros e nem fazendo as mesmas coisas. Sabiam do meu prendado apenas aqueles que realmente deviam saber... ou seja todo mundo que não é mesquinho e ignorante. e quem com certeza acredita no que eu posso fazer pelo tradicionalismo. Não preciso que acreditem em mim, mas sim no meu trabalho... obrigada a todos que fizeram parte desse momento a quem irei citando no decorrer deste ano...

Aqueles de quem nunca esqueceremos...  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Hoje é um  dia muito especial, pois, a 50 anos nascia Renato Manfredine Jr, um dos maiores poetas, compositores e cantores que este mundo já viu. Renato Russo conseguia entender e transmutar em melodia tudo o que muita gente sentiu ou sente até hoje. Vítima do vírus HIV, partiu cedo mas nos deixou um tesouro precioso, sua voz e suas palavras confortam a  alma, saber que existe alguém no mundo que sente exatamente a mesma dor que estou sentindo agora já é confortante, mas ouvir na estrofe seguinte a resposta àquelas perguntas que nosso coração não consegue respoder, daí já é sublime! "E quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?" estas e tantas outras simples frases nos fizeram rir nas rodas de violão, chorar quando perdemos um amigo, ou quando bate aquela deprê que parece nos sugar para um abismo sem volta... Renato Russo faz parte da minha vida. Me confortou nos momentos em que eu achava não ter mais solução e nem saída, principalmente porque a primeira letra que eu aprendi foi justamente uma das mais difíceis: Faroeste Caboclo. Pode? Mas acredito que enquanto houver pessoas para lembrar, ouvir, pensar e sentir como o Renato, ele sempre estará sussurrando respostas aos nossos ouvidos..." é tão estranho, os bons morrem jovens, asssim parece ser, quando me lembro de você, que acabou indo embora cedo demais..."  Então tá Renato, pra sempre no meu coração, aquela que se ajustou no meu manequim 36 perfeitamente...


Sereníssima

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta o meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero.
E você vai lgo ver o que acontece
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas

Consegui meu equilibrio cortejando a insanidae,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos, pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo o terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quizer ficar.

Minha laranjeira verde, porque estás tão prateada?
Foi da lua desta noite, do sereno da madrugada
Tenho um  sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda calma do mundo.

Um pouco da nossa história!!!!  

Posted by Luciana Gisele Rodrigues in

Guerra dos Farrapos

Guilherme Litran, Carga de cavalaria Farroupilha, acervo do Museu Júlio de Castilhos.
Data 20 de Setembro de 1835 ; 1 de Março de 1845
Local Sul do Brasil
Desfecho Vitória Militar Imperial;
Vitória Política Republicana

Intervenientes
República Rio-Grandense
República Juliana Império do Brasil
Principais líderes
Bento Gonçalves
Antônio de Sousa Neto
Giuseppe Garibaldi
Davi Canabarro Pedro II do Brasil
Lima e Silva
Marques de Sousa
Bento Manuel Ribeiro
Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil
, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul[3], e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense[4]. Extendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.

A revolução, que originalmente não tinha caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a Revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época, moldado nas Lojas Maçônicas. Inspirou-se na recém-finda guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes: Bento Gonçalves, General Neto, Onofre Pires, Lucas de Oliveira, Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, Davi Canabarro, Teixeira Nunes, Vicente Ferrer de Almeida, José Mariano de Mattos, além de receber inspiração ideológica de italianos carbonários refugiados, como o cientista Tito Lívio Zambeccari e o jornalista Luigi Rossetti, além de Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos na Itália. A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros que aspiravam à liberdade.

A justificativa original centrava-se no conflito político entre os liberais que propugnavam modelo de estado com maior autonomia às províncias, e o modelo imposto pela constituição de D. Pedro I de caráter unitário. Além disso, havia disseminação de ideais separatistas, tidos por muitos gaúchos como o melhor caminho para a paz e a prosperidade, seguindo o exemplo da Província Cisplatina;

Entretanto o movimento também encontrou forças na posição secundária, tanto econômica como política, que a Província de São Pedro do Rio Grande ocupava nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente de outras províncias, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, como o açúcar e o café, a do Rio Grande do Sul produzia principalmente para o mercado interno. Seus principais produtos eram o charque e o couro. As charqueadas produziam para a alimentação dos escravos africanos, indo em grande quantidade para abastecer a atividade mineradora nas Minas Gerais, para as plantações de cana-de-açúcar e para a região sudeste, onde se iniciava a cafeicultura. A região, desse modo, encontrava-se muito dependente do mercado brasileiro de charque, que com o câmbio supervalorizado, e benefícios tarifários, podia importar o produto por custo mais baixo. Além disso, instalava-se nas Províncias Unidas do Rio da Prata, uma forte indústria saladeiril, da qual participava Rosas, e que, junto com os saladeros do Uruguai (que deixara de ser brasileiro) competiria pela compra de gado da região, pondo em risco a viabilidade econômica das charqueadas sul-riograndenses.

Consequentemente, o charque rio-grandense tinha preço maior do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo assim competitividade no mercado interno. A tributação da concorrência externa era uma exigência dos estancieiros e charqueadores. Essa tributação não era do interesse dos principais compradores brasileiros que eram os que detinham as concessões das lavras de mineração, os produtores de cana-de-açúcar e os cafeicultores, pois veriam reduzida a lucratividade das mesmas, por maior dispêndio na manutenção dos escravos.

Há que considerar, ainda, que o Rio Grande do Sul era região fronteiriça aos domínios hispânicos situados na região platina. Devido às disputas territoriais nessa área, nunca fora uma Capitania Hereditária no período colonial e, sim, parte de seu território, desde o século XVII ocupado por um sistema de concessão de terras a chefes militares. Esses dispunham de capacidade de opor-se militarmente ao fraco exército imperial na região. Ainda mais, na então ainda recente e desastrosa Guerra da Cisplatina, que culminou com a perda da área territorial do Uruguai, anteriormente anexada ao Brasil, as posições dos militares e caudilhos locais foram sobrepujadas por comandos oriundos da corte imperial (como o Marquês de Barbacena). Os contatos frequentes, inclusive negócios do outro lado da fronteira, mostraram aos caudilhos locais as vantagens de uma república, com suas bandeiras de igualdade, liberdade e fraternidade trazidas da Revolução Francesa. Além disso a imposição de presidentes provinciais por parte do Governo imperial ia contra o direcionamento político da Assembléia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul, criando mais um motivo de desagrado da elite regional.

Também é preciso citar o conflito ideológico presente no Rio Grande do Sul, com um de seus primeiros exemplos na Sedição de 1830, que visava substituir a monarquia pela república em Porto Alegre e que teve a participação de diversos imigrantes alemães (Otto Heise, Samuel Kerst e Gaspar Stephanousky), mas foi prontamente sufocada . O conflito ideológico foi exacerbado com a criação da Sociedade Militar, no Rio de Janeiro, um clube com simpatia pelo Império, e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. Um dos seus líderes foi o Conde de Rio Pardo, que ao chegar a Porto Alegre em outubro de 1833, fundou ali uma filial. Os estancieiros rio-grandenses não viam com bons olhos a Sociedade Militar e pediam que o governo provincial a colocasse na ilegalidade. Entre os protestos eclodiu uma rebelião popular, liderada pelos majores José Mariano de Matos e João Manuel de Lima e Silva que foi logo abafada e seus líderes punidos.

Os Farrapos
Farrapos ou farroupilhas foram chamados todos os que se revoltaram contra o governo imperial, e que culminou com a Proclamação da República Rio-Grandense. Era termo considerado originalmente pejorativo, já utilizado pelo menos uma década antes da Guerra dos Farrapos para designar os sul-riograndenses vinculados ao Partido Liberal, oposicionistas e radicais ao governo central, destacando-se os chamados jurujubas. O termo, oriundo do parlamento, com o tempo foi adotado pelos próprios revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans-cullotes à época da Revolução Francesa. Seus oponentes imperiais eram por eles chamados de caramurus, termo jocoso em geral aplicado aos membros do Partido Restaurador no Parlamento Imperial.

Em 1831, no Rio de Janeiro, haviam os jornais Jurujuba dos Farroupilhas e Matraca dos Farroupilhas. Em 1832 foi fundado o Partido Farroupilha pelo tenente Luís José dos Reis Alpoim, deportado do Rio para Porto Alegre. O grupo se encontrava na casa do major João Manuel de Lima e Silva, sede também da Sociedade Continentino. Em 24 de outubro de 1833, os farroupilhas promoveram um levante contra a instalação da Sociedade Militar em Porto Alegre.

Inicialmente, reivindicavam a retirada de todos os portugueses que se mantinham nos mais altos cargos do Império e do Exército, mesmo depois da Independência, respaldados pelo Partido Restaurador ou caramuru. Os caramurus almejavam a volta de D. Pedro I ao governo do Brasil.

No entanto, é bom notar que entre os farrapos havia os que acreditavam que só tornando suas províncias independentes poderiam obter uma "sociedade chula", ou seja, administrada por provincianos. Havia, portanto, estancieiros, estancieiros-militares, farroupilhas-libertários, militares-libertários, estancieiros-farroupilhas, abolicionistas e escravos que buscavam a liberdade, e assim por diante, numa combinação e interpenetração ideológica sem fim. Inicialmente nem todos eram republicanos e separatistas, mas os acontecimentos e os novos rumos do movimento conduziram a esse desfecho. A maçonaria sulista teve importante papel nos rumos tomados, tendendo aos ideais republicanos.

A Revolta Farroupilha

Lenço decorado usado pelos Farroupilhas. Acervo do Museu Júlio de CastilhosNo ano de 1835 os ânimos políticos estavam exaltados. O descontentamento de estancieiros, liberais, industriais do charque, e militares locais promoviam reuniões em casas de particulares, destacando-se a figura de Bento Gonçalves.

Naquele ano foi nomeado como presidente da Província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, nome que apesar de inicialmente ter agradado aos liberais, aos poucos se mostrou pouco digno de confiança. No dia em que tomou posse, Fernandes Braga fez séria acusação de separatismo contra os estancieiros rio-grandenses, chegando a citar nomes, o que praticamente liquidou as chances de conviver em paz com os seus governados.

Na noite de 18 de setembro de 1835, em uma reunião onde estavam presentes José Mariano de Mattos, (um ferrenho separatista), Gomes Jardim (primo de Bento e futuro presidente da República Rio-Grandense), Vicente da Fontoura (farroupilha, mas anti-separatista), Pedro Boticário (fervoroso farroupilha), Paulino da Fontoura (irmão de Vicente, cuja morte seria imputada a Bento Gonçalves, estopim da crise na República), Antônio de Sousa Neto (imperialista e farroupilha, mas que simpatizava com as idéias republicanas) e Domingos José de Almeida (separatista e grande administrador da República), decidiu-se por unanimidade que dentro de dois dias, no dia 20 de setembro de 1835, tomariam militarmente Porto Alegre e destituiriam o presidente provincial Antônio Rodrigues Fernandes Braga.

Em várias cidades do interior as milícias estavam alertas para deflagrarem a revolta. Bento comandava uma tropa reunida em Pedras Brancas, hoje cidade de Guaíba.

Gomes Jardim e Onofre Pires eram os comandantes farroupilhas aquartelados, com cerca de 200 homens, no morro da Azenha, o atual Cemitério São Miguel e Almas. Mantinham, no dia 19 de setembro de 1835, um piquete nas imediações da ponte da Azenha, com orientação para interceptar quem por ali transitasse, evitando que se alertasse o presidente de suas presenças.

Estavam, portanto, os farroupilhas a uma prudente distância da vila. O piquete avançado, com 30 homens, posto nas imediações da ponte da Azenha, era comandado por Manuel Vieira da Rocha, o Cabo Rocha e aguardava o amanhecer do dia 20 para investir, junto com o restante da tropa, contra os muros da vila.

Porém Fernandes Braga ouvira comentários e insinuações. Desconfiado, mandou uma partida de 9 homens sob o comando de José Gordilho de Barbuda Filho, o 2° Visconde de Camamu, fazer um reconhecimento, mesmo à noite. Descuidados e inexperientes, os guardas se fizeram notar. Alertas e de prontidão, o piquete republicano atacou os imperiais, que fugiram em desabalada correria, resultando 2 mortos e cinco feridos. Um dos feridos, o próprio Visconde, alertou Fernandes Braga da revolta. Eram 11 horas da noite de 19 de setembro de 1835.


Regente Imperial Padre FeijóBraga não dormiu. Logo ao amanhecer estava junto ao arsenal de guerra, hoje Ponta do Gasômetro, Porto Alegre, tentando reunir homens para a resistência. Porém, até o meio da tarde somente 17 homens se apresentaram para defender a cidade. Vendo armas e munição escassas, Braga resolve fugir a bordo da escuna Rio-Grandense, seguido pela canhoneira 19 de Outubro, indo parar em Rio Grande, então maior cidade da Província, não sem antes voltar ao palácio do Governo, pegar alguns documentos e todo o dinheiro dos cofres provinciais.

Os farroupilhas adiaram a investida combinada, devido ao inusitado da noite anterior. Somente ao amanhecer o dia 21 de setembro de 1835, chegam às portas da cidade Bento Gonçalves e os demais comandantes, seguidos por suas respectivas tropas. Porto Alegre abandonada, sem resistência, entregou-se aos revolucionários.

Estava praticamente cumprida a missão. Apenas alguns focos de resistência em Rio Pardo e São Gabriel, além de Rio Grande, mantinham os farroupilhas ocupados.

A Câmara Municipal reúne-se extraordinariamente para ocupar o cargo de Presidente. Na ausência dos vices-presidentes imediatos, assume o quarto vice, Dr. Marciano Pereira Ribeiro. Logo expedem uma carta ao Regente Imperial Padre Diogo Antônio Feijó explicando os motivos da revolta e solicitando a nomeação de um novo Presidente.

A animosidade continua
De Rio Grande, Fernandes Braga embarca para o Rio de Janeiro em 23 de outubro, capital do Império do Brasil. Uma vez na Corte, Braga passa a sua versão da história, bastante diferente da carta enviada por Bento Gonçalves, o que faz o Império decidir-se por combater e esmagar a revolta.

O novo indicado José de Araújo Ribeiro, veio acompanhado de um verdadeiro aparato de guerra, com brigues e canhoneiras, armamento e muitos soldados imperiais. Os Farroupilhas gaúchos temiam o mal-entendido, a perseguição, a prisão e a morte exemplar, muito utilizada pelo Império em outras revoltas.

Houve, por isso, alguma demora na Assembleia Provincial a discutir a aceitação ou não do novo indicado, o que ocasionou a assunção de Araújo Ribeiro à Presidência perante a Câmara Municipal de Rio Grande (15 de janeiro de 1836). Daí em diante temos dois governos “legítimos” e simultâneos na Província, situação que perduraria até o final da guerra, em 1845.

Como Presidente Imperial da Província, Araújo Ribeiro tratou de recompor seu exército, reunir os oficiais gaúchos contrários aos farroupilhas João da Silva Tavares, Francisco Pedro de Abreu (o “Chico Pedro” ou Moringue), o então major Manuel Marques de Sousa, que viria a receber o título de "conde de Porto Alegre", Bento Manuel Ribeiro (que iria trocar de lado na disputa duas vezes), Manuel Luís Osório (o general Osório, hoje patrono da Cavalaria do Brasil), e mesmo contratar mercenários vindos do Uruguai. Administrativamente mandou fechar a Assembleia Provincial, e destituiu Bento Gonçalves do comando da Guarda Nacional, nomeação feita por Marciano José Pereira Ribeiro, desautorizando-o. Inicia aí a resistência em Rio Grande e a perseguição aos revoltosos.

Em abril de 1836, o comandante-das-armas farroupilhas, João Manuel de Lima e Silva (tio de Luís Alves de Lima e Silva, que viria a ser o Duque de Caxias), prende o Major Manuel Marques de Sousa, que é trazido junto com os demais prisioneiros para o navio-prisão Presiganga. Com a ajuda de um guarda corrupto, são soltos os prisioneiros, e sob o comando de Marques de Sousa, os Imperiais retomam a cidade de Porto Alegre das mãos dos farroupilhas. Era a noite de 15 de junho de 1836.

Dias depois, Bento Gonçalves tenta retomar a capital, é rechaçado, e começa um sítio ao redor da cidade que ficou na história como um dos mais longos sítios militares a uma cidade brasileira. Ao todo 1.283 dias, terminando somente em dezembro de 1840.

Sem o controle da capital e do único porto marítimo da província, os revoltosos estabeleceram quartel-general na cidade de Piratini.

A república Riograndense tinha escasso apoio nas áreas colonizadas pela recente imigração alemã. Esses imigrantes haviam se fixado na desativada Real Feitoria do Linho Cânhamo em colônias cedidas pelo Império, no Vale do Rio dos Sinos, e esboçava incipiente indústria manufatureira. Em Porto Alegre, apesar da simpatia de parte das camadas médias, não recebia o apoio popular, que mobilizava outras cidades da Província de São Pedro do Rio Grande. Inicialmente sua base social era originária de liberais, militares, industriais do charque e, especialmente de estancieiros com capacidade de liderar exércitos particulares de "peões", vaqueiros que lhes prestavam serviços ou deles dependiam para subsistência e defesa e cuja obediência e fidelidade era garantida por traços feudais da cultura local; e por escravos, que no meio rural eram incluídos no convívio social dos peões. Como haviam interfaces com o Uruguai, também eram contratados elementos de lá provenientes. Os exímios cavaleiros forjados nas lides campeiras, chamados "gaúchos" formavam corpos de cavalaria de choque aptos a travar uma guerra de guerrilha. Esses exércitos dispunham de alta mobilidade e conhecimento do terreno, mas sem dispor de infantaria nem adequada artilharia, os Farroupilhas tinham fraca capacidade bélica contra as cidades fortificadas do Rio Grande e Porto Alegre, e pouca capacidade de defesa das praças que controlavam.

A proclamação da República
Ver artigo principal: República Rio-Grandense
No início de setembro de 1836 Antônio de Sousa Neto desloca-se à região de Bagé, onde o imperial João da Silva Tavares, vindo do Uruguai, faz grande alarde. A Primeira Brigada de Neto, com 400 homens atravessa o arroio Seival e encontra as tropas de Silva Tavares (560 homens) sobre uma coxilha. Era a tarde de 10 de setembro de 1836 quando começa a batalha do Seival. Silva Tavares desce a coxilha em desabalada carga. Neto ordena também a carga de lança e espada, sem tiros. As forças se encontram em sangrento combate. Silva Tavares foge e seus homens são derrotados. Os farrapos ficam quase intactos, enquanto do outro lado há 180 mortos, 63 feridos e 100 prisioneiros.


Azevedo Dutra: Retrato de Antônio de Sousa Netto, século XIX. Acervo do Museu Júlio de Castilhos Donos do campo, os farroupilhas comemoram vibrantemente a vitória. Cresce a idéia separatista de conquistar e manter um país rio-grandense independente, entre as nações do mundo. À noite as questões ideológicas são revistas. Lucas de Oliveira, Joaquim Pedro, Teixeira Nunes cercam Neto. Argumentam que não há outra saída a não ser enveredar pela senda da independência, não há outro desejo popular a não ser o desejo de liberdade, de abolição da escravatura e de democracia sob o sistema republicano. Se tivesse que acontecer, a hora era aquela, a hora da vitória, do júbilo, da afirmação. Neto é simpático à idéia, mas resiste diante de uma provável reprovação de seus pares. Pensa que tal proclamação de uma nova República deveria partir de Bento Gonçalves, o grande comandante de todos os farrapos. Contrapuseram que Bento já se decidira pela República e que hierarquia rígida era coisa do Império. O sistema republicano centra-se no povo, suas vontades e necessidades, e não na elite governativa.

Finalmente, aquiescendo o Coronel Neto, passaram a escrever a Proclamação da República Rio-Grandense que seria lida e efetivada por ele, perante a tropa perfilada, em 11 de setembro de 1836.

Após a cerimônia de Proclamação, irrompem todos em gritos de euforia, liberdade, e vivas à República, com tiros para o alto e cantorias. Logo chega à galope o tenente Teixeira Nunes, empunhando pela primeira vez a bandeira tricolor, mandada fazer às pressas em Bagé. Passa então a desfilar por entre seus companheiros com a bandeira verde, vermelha e amarela da República Rio-Grandense, comemorando sua independência.

Foram conclamadas as demais províncias brasileiras a unirem-se como entes federados no sistema republicano, foi criado um hino nacional e bandeira própria do novo estado, até hoje cultivados pelo Estado do Rio Grande do Sul. Também foi estabelecida a capital na pequena cidade de Piratini, donde surgiu uma nova alcunha, República de Piratini.

A partir deste momento, temos a falência imediata da Revolta Farroupilha, e o início da Guerra dos Farrapos, propriamente dita. A mudança de posicionamento dos Farrapos foi imediata.

Já não desejavam mais substituir o Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande por outro, pois agora haveriam de ter um Presidente da República independente.
Os combatentes não era mais revoltosos farroupilhas, mas soldados do Exército Republicano Rio-Grandense.
O pavilhão que defendiam não era mais a bandeira imperial verde-amarela, mas a quadrada bandeira republicana verde, vermelha e amarela em diagonal (sem o brasão no meio).
Não lutavam mais por reconhecimento e atenção, mas pela defesa da independência e soberania de seu país.
Já não era mais a luta de revoltosos em busca de justiça, mas uma guerra de exército defensor (republicano) contra exército agressor (imperial);
Batalha do Fanfa
No dia 12 de setembro, um dia após à Proclamação da República Rio-Grandense, por Antônio de Sousa Neto, a seguir à vitória na Batalha do Seival, houve a solenidade de lavratura e assinatura da Ata de Declaração de Independência, pela qual os abaixo-assinantes declaram não embainhar suas espadas, e derramar todo o seu sangue, antes de retroceder de seus princípios políticos, proclamados na presente declaração. Fez-se várias cópias da Ata e foram enviadas às câmaras municipais e aos principais comandantes do Exército Republicano.

Como resposta imediata, as câmaras de Jaguarão, Alegrete, Cruz Alta, Piratini, entre outras, convocaram sessões extraordinárias onde puderam analisar e corroborar os feitos, fazendo constar em Atas Legislativas suas adesões, proclamando a independência política da Província, por ser a vontade geral da maioria.

Bento Gonçalves não pudera estar presente devido a um fato circunstancial. Ao tomar conhecimento do ato da Proclamação da República Riograndense, Bento Gonçalves levanta seu acampamento na lomba do Tarumã, parte do sítio que impingia a Porto Alegre, segue a várzea do Rio Gravataí, marcha para São Leopoldo e cruza o rio dos Sinos e o rio Caí, passa a deslocar-se, beirando o Rio Jacuí, para junção de forças com Neto. Fatalmente ele precisava atravessar o rio na Ilha de Fanfa, no município de Triunfo por causa da época de cheias. Ciente dos acontecimentos, Bento Manuel agora a serviço do Império, desloca suas tropas com 660 homens embarcados, a partir de Triunfo, de modo a impedir a passagem de Bento Gonçalves.

Bento Gonçalves decide cruzar o rio Jacuí, para unir suas tropas com as de Domingos Crescêncio, e na noite de 1° de outubro levanta acampamento e na manhã seguinte inicia, com dois pontões para 40 homens, o cruzamento para a Ilha do Fanfa. José de Araújo Ribeiro, alertado por Bento Manuel , envia a Marinha, comandada pelo mercenário inglês John Grenfell, com 18 barcos de guerra, escunas e canhoneiras guardando o lado sul da Ilha, só percebida pelos Farrapos depois de estarem na ilha. Fechando o cerco por terra, Bento Manuel ficou senhor da situação. Era 3 de outubro de 1836. Apesar da “ratoeira” em que estavam, os farrapos resistem bravamente, sabedores da proximidade das tropas de Crescêncio de Carvalho, repelem os fuzileiros que desembarcam na ilha pela costa sul e qualquer tentativa de travessia pelo norte. Naquela noite, porém, Bento Manuel levanta a bandeira de “parlamento”. Bento Gonçalves aceita negociar. O acordo foi feito e assinado na tenda de Bento Manuel. Os Farrapos entregariam as armas, capitulariam, e voltariam livres para suas casas. Segundo Bento Manuel a guerra estaria terminada, com a vitória do Império. Ele pacificara a Província, e receberia as glórias da Corte. Porém, Bento Gonçalves não era tão ingênuo. Aceitaria as condições, sairia perdedor dali, mas estariam vivos para recuperar o tempo e o terreno perdido.

Pela manhã do dia 4 de outubro era formalizada a capitulação. Alguns guerreiros, no entanto, preferiam jogar as armas ao rio a entregá-las ao inimigo. No momento em que confraternizavam as tropas (Bento Gonçalves sempre teve a esperança de trazer o primo e amigo para o convívio republicano), chega Araújo Ribeiro, em pessoa, trazido por John Grenfell. Imediatamente ordena a prisão dos Farrapos, desprevenidos e desarmados, não aceitando o combinado entre os dois Bentos. Bento Manuel colabora com a captura do maior número possível de Farrapos: Bento Gonçalves, Tito Lívio, Pedro Boticário, José de Almeida Corte Real, José Calvet, Onofre Pires, entre outros. A maior parte dos líderes do movimento foi preso na Presiganga e depois enviada para a Corte e enfim encarcerada na prisão de Santa Cruz e no Forte da Laje, no Rio de Janeiro.

A Guerra sem Bento
Na sessão extraordinária da Câmara de Piratini, na primeira capital da República Rio-Grandense, em 6 de novembro de 1836, procedeu-se formalmente a votação para Presidente da República, conforme os parâmetros da época. A concorrida eleição foi vencida por Bento Gonçalves (mesmo sem estar presente e sem campanha) e primeiro vice-presidente José Gomes de Vasconcelos Jardim. Assume o vice interinamente a presidência com a incumbência de convocar uma Assembléia Constituinte para formar a Constituição da República Rio-grandense.

A luta entre Farroupilhas e Imperiais continuou acirrada. O Império despejava rios de dinheiro para recrutar mais e mais soldados paulistas e baianos, para comprar mais armas, mais munições, com pouquíssimo resultado prático.

Pelo lado imperial, Araújo Ribeiro foi substituído a 5 de janeiro de 1837 pelo Brigadeiro Antero de Brito, acirrando mais a disputa. Brito passou a acumular os cargos de Comandante das Armas e de Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande com capital em Porto Alegre . Se Araújo era, acima de tudo, conciliador, Brito perseguiu e prendeu até mesmo civis simpatizantes das idéias farroupilhas, confiscando seus bens ; alguns destes foram punidos com a pena de desterro. Em contrapartida os Farrapos eram senhores do pampa, recebiam maciças adesões de militares descontentes com a nomeação de Brito, e ainda em Janeiro de 1837, ganham o apoio dos habitantes de Lages de Santa Catarina, que seria um importante ponto onde os Farrapos comprariam armas e munições. O principal perseguido por Antero de Brito era o Comandande das Armas Imperiais anterior a ele, nada menos que Bento Manuel Ribeiro. Vaidoso, e prepotente, Bento Manuel não aceitava a auto-nomeação de Brito, e continuava a dar suas próprias ordens às tropas. Brito, então, sai pessoalmente ao seu encalço. Bento foge mudando de direção, como numa brincadeira de gato e rato. Situação que se arrasta até o dia 23 de Março de 1837 quando, num golpe de mestre, Bento Manuel Ribeiro deixa um piquete para trás, sob o comando do major Demétrio Ribeiro que, de surpresa, cai sobre as tropas de Brito e prende o Presidente Imperial da Província. Com isso novamente o traidor é aceito no seio farrapo, passando a combater novamente os imperiais.

Em 8 de abril o general Neto conquista Caçapava do Sul, centro de reabastecimento imperial, depois de sete dias de cerco, apreendendo 15 canhões e fazendo prisioneiros a 540 imperiais, comandados pelo coronel João Crisóstomo da Silva. Ainda neste ano, em 2 de julho, acontece o Combate de Ivaí, onde Bento Manuel é capturado, mas após um ataque farroupilha 50 legalistas são mortos, enquanto o marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto foge para Caçapava do Sul

A sustentação econômica da República era propiciada pelo apoio da vizinha República Oriental do Uruguai, que permitia o comércio do charque produzido pelos rio-grandenses para o próprio Brasil. A exportação era feita por terra até o Porto de Montevidéu, ou pelo Rio Uruguai. Em 29 de agosto é assassinado o coronel João Manuel de Lima e Silva, que havia derrotado Bento Manoel Ribeiro imperial, no ano anterior.

Gonçalves assume a presidência

Retrato de Bento Gonçalves, século XIX. Acervo do Museu Júlio de CastilhosEm 15 de março de 1837 Bento Gonçalves tentou escapar da prisão, no Rio de Janeiro, junto de outros companheiros. Porém Pedro Boticário não conseguiu passar por uma janela, por ser muito gordo, em solidariedade Bento Gonçalves desistiu da fuga, na qual escaparam Onofre Pires e o coronel Corte Real. Depois desta tentativa de fuga foi transferido para a Bahia onde chegou em 26 de Agosto de 1837, ficando preso no Forte do Mar. Conseguiu, com auxílio da Maçonaria, evadir-se da prisão baiana em 10 de Setembro de 1837, poucos dias antes do início da Sabinada. Permaneceu algum tempo, clandestino, em Itaparica e Salvador, onde teve contato com membros do movimento. Chegou, via Buenos Aires, de volta ao Rio Grande do Sul e em 16 de dezembro de 1837, tomou posse como Presidente da República.

A 29 de Agosto de 1838 lança seu mais importante manifesto aos rio-grandenses onde justifica as irreversíveis decisões tomadas em favor da libertação do seu povo:

“ Toma na extensa escala dos estados soberanos o lugar que lhe compete pela suficiência de seus recursos, civilização e naturais riquezas que lhe asseguram o exercício pleno e inteiro de sua independência, eminente soberania e domínio, sem sujeição ou sacrifício da mais pequena parte desta mesma independência ou soberania a outra nação, governo ou potência estranha qualquer.Faz neste momento o que fizeram tantos outros povos por iguais motivos, em circunstâncias idênticas. ”

E no trecho final, um juramento importante:

“ Bem penetrados da justiça de sua santa causa, confiando primeiro que tudo, no favor do juiz supremo das nações, eles têm jurado por esse mesmo supremo juiz, por sua honra, por tudo que lhes é mais caro, não aceitar do governo do Brasil uma paz ignominiosa que possa desmentir a sua soberania e independência. ”

Estas palavras têm reflexo mais tarde, quando da assinatura do Tratado de Poncho Verde.

Queda da "Tranqueira Invicta"
Ver artigo principal: Forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo
Em Rio Pardo estava concentrada uma divisão do exército imperial, comandada pelo marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto, com os brigadeiros Francisco Xavier da Cunha comandando a infantaria e Bonifácio Calderón a cavalaria, num total de 1200 combatentes. A cidade era junto com Porto Alegre e Rio Grande, uma das mais importantes do estado, contando com quase o dobro de habitantes da capital.

A concentração de tropas imperiais chamou a atenção dos farroupilhas, conscientes das possíveis consequências desta tropa quando se movimentasse. Bento Manuel Ribeiro, ao lado de Antônio de Sousa Neto, em 30 de Abril de 1838, comandando 2500 homens, 800 deles de cavalaria, surpreendem a cidade, na batalha do Barro Vermelho, na entrada da cidade, derrotarando os imperiais, conquistando Rio Pardo, a ex-tranqueira invicta, matando 71 homens e fazendo mais de 130 prisioneiros.

Este fato foi importante por vários aspectos. Rio Pardo formava, com Rio Grande e Porto Alegre, a fronteira de domínio imperial, um ponto de apoio para a conquista do interior, tinha fama de inexpugnável, e a vitória farrapa foi incontestável. Além disso Rio Pardo tinha quase o dobro de habitantes de Porto Alegre. A conquista de Rio Pardo foi importante também porque em Rio Pardo se encontrava, na ocasião, a Banda Imperial, sob o comando do maestro mineiro Joaquim José Mendanha, que viria a compor, sob a encomenda de Bento Gonçalves, o Hino Nacional da República Rio-Grandense. Com a letra do republicano Serafim Joaquim de Alencastre, o hino foi executado e cantado pela primeira vez na cerimônia de comemoração do primeiro aniversário da Tomada de Rio Pardo. Hoje a música do hino é a mesma, mas foi composta outra letra, por Francisco Pinto da Fontoura, o Chiquinho da Vovó, para se adequar aos novos tempos.

Cabe ressaltar que a primeira composição do Hino Nacional da República Riograndense destacava a mesma idéia dos discursos de Bento Gonçalves, de não ceder à paz vergonhosa da deposição das armas:

“ Nobre povo rio-grandense. Povo de heróis, povo bravo!
Conquistaste a independência. Nunca mais serás escravo. ”

A República Juliana

Garibaldi A Marinha Imperial Brasileira controlava os principais meios de comunicação da Província, a Lagoa dos Patos, entre Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande e a maior parte dos rios navegáveis. O fator estratégico de maior efeito a favor do Império era o bloqueio da barra da Lagoa dos Patos, único acesso ao porto de Rio Grande, por onde desembarcavam continuamente os reforços imperiais. A República, na segunda parte do confronto procurava manter a supremacia conquistada na região geográfica da serra do sudeste do Rio Grande do Sul, de relevo irregular e com apenas um rio que comunicava com a Lagoa dos Patos, o Camaquã.

Foi preciso engendrar uma manobra incomum para conquistar um ponto que pudesse ligar o Rio Grande dos farrapos com o mar. Este ponto era Laguna, em Santa Catarina. O primeiro passo era constituir a Marinha Rio-Grandense. Giuseppe Garibaldi conhecera Bento Gonçalves ainda em sua prisão, no Rio de Janeiro, e obteria dele uma carta de corso para aprisionar embarcações imperiais. Em 1º de setembro de 1838, Garibaldi é nomeado capitão-tenente, comandante da marinha Farroupilha.

O plano era criar um estaleiro, junto a uma fábrica de armas e munições em Camaquã, na estância de Ana Gonçalves, irmã de Bento Gonçalves, trazer os barcos pela Lagoa até o Rio Capivari, e dali, por terra, sobre rodados especialmente construídos para isso, até a barra do Tramandaí, onde os barcos tomariam o mar. Assim foi feito, mas não sem dificuldades.

Os imperiais, informados dos planos farrapos, atacaram o estaleiro de Camaquã, comandados por Francisco Pedro de Abreu, o Chico Pedro, também conhecido por Moringue. Eram mais de uma centena de homens, cercando o galpão com 14 trabalhadores entrincheirados. A comandá-los, Giuseppe Garibaldi. Foram horas de ataque e resistência heróica. Quase ao anoitecer, Moringue precipita-se do esconderijo e leva um balaço no peito. Seus companheiros o recolhem e fogem tão rapidamente quanto chegaram.


O SeivalJá com os lanchões Seival e Farroupilha cortando as águas da Lagoa dos Patos, eram fustigados pela retaguarda pelo temível John Grenfell, Comandante da Marinha Imperial na Província. Fugindo e despistando conseguem enveredar pelo estreito do Rio Capivari e passam os barcos a terra. Puxando sobre rodados, os dois lanchões artilhados, com cem juntas de bois, atravessaram ásperos caminhos, pelos campos úmidos - em alguns trechos completamente submersos, pois era inverno, tempo feio com chuvas e ventos, tornando o chão um grande lodaçal. Cada barco tinha dois eixos e, naturalmente, quatro rodas imensas, revestidas de couro cru. Piquetes corriam os campos entulhando atoleiros, enquanto outros, cuidavam da boiada.

Levaram seis dias até a Lagoa Tomás José, vencendo 90 km e chegando a 11 de julho. No dia 13, seguem da Lagoa Tomás José à Barra do Rio Tramandaí, sob o Oceano Atlântico, e, no dia 15, lançam-se ao mar com sua tripulação mista de 70 homens. O Seival, de doze toneladas, era comandado pelo norte-americano John Griggs, conhecido como “João Grandão”, e o Farroupilha, de dezoito toneladas, comandado por Garibaldi - - ambos armados com quatro canhões de doze polegadas, de molde "escuna".


Bandeira da República JulianaPor fim, a 14 de Julho de 1839 os lanchões rumavam à Laguna, sob o comando geral de David Canabarro. Na costa de Santa Catarina, próximo ao Rio Araranguá, uma tempestade põem a pique o Farroupilha, salvando-se milagrosamente uns poucos farrapos, entre eles o próprio Garibaldi.

Finalmente atacam Laguna por terra, com as forças de Canabarro, e por água. Entrando através da Lagoa de Garopaba do Sul, passando pelo Rio Tubarão e atacando Laguna por trás, surpreendendo os imperiais que esperavam um ataque de Garibaldi pela barra de Laguna e não pela lagoa'. Garibaldi com o Seival, toma Laguna, com ajuda do próprio povo lagunense, a 22 de Julho de 1839. A 29 deste mês proclama-se a República Juliana, feito um país independente, ligada à República Rio-Grandense pelos laços do confederalismo.

Após conquistar Laguna as forças farroupilhas continuaram avançando para o norte, perseguindo as tropas imperiais, avançaram cerca de 70 quilômetros até a planície do rio Maciambu. O avanço foi contido devido a um entrincheiramento das forças imperiais protegido pela geografia do Morro dos Cavalos, que dificultava o acesso das tropas farrapas e lhes bloqueava o avanço para o ataque à Desterro, hoje Florianópolis.

Com a tomada de Laguna praticamente metade da província catarinense ficou em mãos republicanas e com a incorporação da vila de Lages, também sob controle rebelde, ao novo estado, o território da República Juliana se estendia do extremo meridional até o planalto catarinense.
Os farroupilhas fizeram incursões mais ao norte, chegando a atacar a barra de Paranaguá, em 31 de outubro de 1839. Uma escuna e um lanchão farroupilhas capturaram a sumaca Dona Elvira, porém foram combatidos pelos canhões da fortaleza e obrigados a retroceder. A escuna recuou rumo ao norte, porém o lanchão, mais pesado, por ali parou e foi capturado por uma lancha com vinte homens comandada pelo alferes Manuel Antônio Dias e a lancha Dona Elvira foi recuperada.

Retrato de Anita Garibaldi (1839).Foi então a organizada a República Juliana, sendo convocadas eleições para constituição do governo. Canabarro ficou à frente do governo da nova república até 7 de agosto de 1839, quando foi convocado o colégio eleitoral. Foram eleitos para presidente o tenente-coronel Joaquim Xavier Neves e para vice o padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro, como Xavier Neves estava em São José bloqueado pelas pelas forças imperiais, o padre Vicente Cordeiro assumiu a presidência.
Depois um bloqueio naval, que buscava estrangular a república economicamente, o império ataca com força total. Comandados pelo General Andréa, por terra, mais de 3.000 homens e por mar, com uma frota de 13 navios, melhor equipados e experientes, na batalha naval de Laguna, quando teve pela frente o Almirante Imperial Frederico Mariath.

Garibaldi recebe ordem superior de queimar os seus seis navios e de juntar o que resta de suas tripulações ao exército de terra, que prepara a retirada de Laguna. Os imperiais retomam Laguna a 15 de Novembro de 1839, expulsando os farrapos Garibaldi e Canabarro. Garibaldi foge com Ana, que tornar-se-ia conhecida como Anita Garibaldi,uma mulher lagunense casada, cujo esposo alistara-se no exército imperial, abandonando-a, um escândalo para a época. Anita veio a ser sua companheira de todos os momentos, lutando lado-a-lado com Garibaldi seja nos pampas gaúchos, como na Itália, onde é considerada heroína.

Os campos de Lages
Em 9 de março de 1838 os farroupilhas invadiram Lages, anexando a vila à República Rio-Grandense, com o apoio de alguns fazendeiros locais, fato que havia causado grande júbilo entre os revolucionários: era a primeira conquista farrapa fora do Rio Grande do Sul.

Depois das queda de Laguna as tropas farrapas, tomaram o caminho de Lages para retornar ao Rio Grande do Sul. Enquanto isso o governo imperial havia decidido enviar um contingente de tropas ao sul pelo interior com a missão de retomar Lages e depois auxiliar contra o cerco de Porto Alegre pelos farrapos.Em Rio Negro reuniram-se 1500 homens, vindos do Rio de Janeiro, Curitiba, Paranaguá, Antonina e Campo do Tenente, deslocando-se para Santa Cecília, onde acamparam em 25 de outubro de 1839.

Travando pequenos combates com piquetes farroupilhas em novembro, através dos Campos dos Curitibanos e Campos Novos, chegaram a Lages, onde retomaram a vila. Dali uma parte da coluna do brigadeiro Francisco Xavier da Cunha decidiu seguir em direção ao Rio Pelotas, para invadir o Rio Grande do Sul.

Os farrapos, derrotados em Lajes, se reuniram em um entreposto alfandegário, para cobrança de impostos sobre as tropas de gado e mulas que vinham de Viamão e seguiam para Sorocaba, conhecido como Santa Vitória.

O brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, foi informado e para lá dirigiu-se, com seus dois mil homens. Foi surpreendido, em 14 de dezembro de 1839, por Teixeira Nunes, que com sua cavalaria, conseguiu dividir a tropa legalista e o fez retroceder. Em um renhido combate as tropas legalistas foram derrotadas. O brigadeiro ferido e protegido por alguns oficiais, tentou escapar e ao cruzar o Rio Pelotas, morreu afogado.

Os farroupilhas retomaram Lajes novamente, mas as tropas legalistas foram reforçadas por uma divisão vinda de Cruz Alta, sob o comando do coronel Antônio de Melo Albuquerque, o "Melo Manso".

Garibaldi e Teixeira Nunes, pressentido um ataque, dividiram suas tropas, uma partiu para o norte, onde perto do Rio Marombas encontrou uma tropa legalista superior em 12 de janeiro de 1840. Os republicanos foram dizimados, dos 500 iniciais, menos de 50 conseguiram retornar a Lajes e depois voltar ao Rio Grande do Sul.

1840: os farrapos perdem território
A queda de Laguna deu início ao declínio Farroupilha. O General Andréa, que havia retomado Laguna, logo é nomeado o novo Presidente Imperial da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul e Comandante do Exército Imperial na Província.

No começo de 1840, os farroupilhas controlavam boa parte do interior, mas não tinham uma saída para o mar. Além disso, enquantos as tropas rio-grandenses se concentravam no cerco de Porto Alegre, Caçapava, a então capital da República, considerada inexpugnável por causa do difícil acesso, é invadida pelos imperiais. Instala-se a capital em Alegrete.

No mesmo ano, no combate de Tabatingaí, João Propício Mena Barreto e suas tropas derrotam 250 farroupilhas, prendendo Onofre Pires, levado para Porto Alegre. Em Julho os Farrapos perdem São Gabriel. Francisco Pedro de Abreu, o Moringue, surpreende Antônio de Sousa Neto quase fazendo-o prisioneiro. Finalmente Bento Gonçalves, em campanha pela conquista de São José do Norte junto com Domingos Crescêncio de Carvalho e 1200 homens, trava duríssima batalha de quase nove horas, tomando a cidade por pouco tempo. A reação vinda de Rio Grande, expulsa os farrapos embriagados.

Estes insucessos, deram pretexto a lideranças de objetivos menos firmes, como Bento Manuel, tido como fiel da balança do confronto, para abandonar os revolucionários em janeiro de 1841.


Alegoria Farroupilha, guache do século XIX. Acervo do Museu Júlio de CastilhosBento Gonçalves, ainda no ano de 1840, em decorrência dos insucessos, acena ao Império com a possibilidade de acordo. Bento pedia ao Dr. Álvares Machado salvo-condutos para que companheiros seus pudessem atravessar impunemente os locais conquistados pelo império a fim de acertar os detalhes com os chefes imperiais de uma rendição coletiva dos Farrapos. Levavam, efetivamente, uma carta com este desígnio. Porém, havia uma outra mensagem oral a ser dada àqueles líderes, que não podia ser escrita. A manobra, porém, foi tão bem pensada e executada que enganaria até mesmo seus companheiros de luta, e motivou uma carta de reprovação escrita por Domingos José de Almeida, então Vice-Presidente e Ministro da Fazenda da República Rio-Grandense.

Em outros combates como em novembro de 1841 Chico Pedro fez 20 prisioneiros e tomou 400 cavalos dos Farroupilhas, perto de São Gabriel; em Rincão Bonito o coronel João Propício Mena Barreto provoca 120 mortes, faz 182 prisioneiros e toma 800 cavalos; em 20 de janeiro de 1842 Chico Pedro, atacado por Bento Gonçalves e 300 homens, derrota-o, provocando 36 mortes, 20 prisioneiros e capturando toda a bagagem, sofrendo somente 3 mortes e 7 feridos.

Uma Assembléia Constituinte havia sido convocada em 10 de fevereiro de 1840, porém manobras de Bento Gonçalves, que não queria perder poderes, levaram a que somente em 1842, fosse promulgada a Constituição da República, o que deu um ânimo momentâneo à luta.

Reforços Liberais
O fim rebeliões em outras províncias, como a Sabinada na Bahia e a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo, trazem novos reforços às tropas farrapas. Entre eles, vieram da Bahia:

Daniel Gomes de Freitas (signatário depois do tratado de paz)
coronel Manoel Gomes Pereira, que financiou a fuga de Bento Gonçalves. Saiu da Bahia no inicio de janeiro de 1838, estava em Montevidéu em missão de recrutamento quando a Sabinada acabou e dali foi procurar seus amigos riograndenses, sendo bem acolhido e presenteado por Bento Gonçalves com o posto de coronel, servindo no Estado Maior. Veio com uma fortuna arrecadada para comprar barcos de guerra, que jamais navegaram, mas adquiriu uma chácara em Montevidéu, depois de cobrar de Bento o dinheiro que tinha lhe emprestado.
João Rebelo de Matos, Bento José Roiz, José Pinto Ribeiro, João Francisco Régis, militares todos transferidos da Bahia e envolvidos na Sabinada e que se rebelaram na Fortaleza da Barra do Sul, na Ilha de Santa Catarina, entregando a fortaleza aos Farrapos e se juntando ao movimento, em 1839.
Francisco José da Rocha, teria vindo da Bahia acompanhando Bento Gonçalves, era a maior autoridade maçônica na Província; sua promoção a tenente-coronel pelos farroupilhas e foi um dos motivos que levou Bento Manuel a abandonar o lado republicano.
João Rios Ferreira
De São Paulo veio Rafael Tobias de Aguiar.

Por outro lado, o fim destas outras rebeliões, também liberaram as tropas do exército brasileiro para concentrarem todos seus esforços contra os farroupilhas.

Intrigas : O duelo entre Bento Gonçalves e Onofre Pires
A República Rio-Grandense não ficou isenta das disputas pelo poder. Começaram a aparecer em sua fileiras pessoas inteligentes e capazes, dispostas a rachar a necessária unidade nacional naquele momento em que a nação gaúcha precisa de todas as suas forças para combater um inimigo reconhecidamente superior em número e riqueza. Em Dezembro de 1842, quando se instalou a Assembleia Constituinte Farroupilha, as divergências se exteriorizaram, contrapondo a “maioria” de Bento Gonçalves e contra a "minoria" de Antônio Vicente da Fontoura.Isto levou o projeto de Constituição publicado em fevereiro de 1843, a ter prejudicada a sistematização das idéias de todos aqueles que ainda estavam na revolução ou a apoiavam.

Em 4 de Agosto de 1843, Bento Gonçalves renunciou à presidência da República Riograndense por conta de uma campanha de intrigas, assumindo seu vice Gomes Jardim. Lançou ao mesmo tempo um manifesto dizendo-se acometido de uma enfermidade pulmonar, que talvez já o estivesse incomodando, e incita os farroupilhas a se unir em torno do novo presidente. Passa em seguida a comandar uma divisão do Exército Rio-Grandense.

Os opositores, entre eles o deputado Antônio Vicente da Fontoura, induzem Onofre Pires a destratar Bento Gonçalves, acusando-o do assassinato de Paulino da Fontoura. Onofre foi por isso desafiado por Bento para um duelo, realizado em 27 de Fevereiro de 1844, sendo ferido no braço direito, apesar de socorrido por Bento, falece dias depois, por complicações advindas daquele ferimento.

Negociações de paz e a batalha de Porongos
Ver artigo principal: Batalha de Porongos

Um dos canhões usados pelos Farroupilhas. Permaneceu até 1926 no fundo do riacho Santa Isabel, em Camaquã, quando foi recuperado junto com outros e passou ao acervo do Museu Júlio de CastilhosO sistema de guerrilha e a troca constante de presidentes e comandantes de armas prolongaram a luta até que o Barão de Caxias (futuro Duque) foi nomeado Presidente da Província e Comandante Supremo Imperial em 9 de novembro de 1842,reorganizando o exército e chamando para seu Estado Maior a Bento Manuel Ribeiro, que tinha se recolhido para o Uruguai.O barão empregava toda sua força de 12.000 homens, conhecimento inteligência e experiência para minar a relativa supremacia farrapa no interior, que contava com apenas 3500 homens. Entre as várias ações, iniciou uma campanha de estrangulamento da economia da República, atacando as cidades da fronteira que permitiam o escoamento da produção de charque para Montevidéu e Laguna; comprando cavalos para impedir que os Farrapos tivessem montaria; reativando o comércio.

Lima e Silva, porém não conseguiu atrair os farrapos para uma batalha campal decisiva. O exército republicano, sabendo de sua inferioridade numérica e de armamentos, evitou o combate direto, tendo a campanha permanecido como uma série de pequenos combates e escaramuças, quando perseguidos os farroupilhas se refugiavam no Uruguai.


Em 1844, Fructuoso de Rivera propôs intermediar a paz entre legalistas e republicanos. Manuel Luís Osório foi enviado ao acampamento de Rivera, onde encontrou-se com Antônio Vicente da Fontoura, para avisar que Lima e Silva recusava a proposta de paz , mas que poderia haver tratativas com o governo, porém sem a presença de terceiros . Vicente da Fontoura foi enviado à corte para discutir a paz.

Luís Alves de Lima e Silva recebeu instruções do Império, que temia o avanço de Rosas sobre o território litigante, para propor condições honrosas aos revoltosos, como: a anistia dos oficiais e homens, sua incorporação ao Exército Imperial nos mesmos postos, e a escolha do Presidente da Província pela Assembléia Provincial, taxações sobre o charque importado do Prata.

Entretanto, uma questão permanecia insolúvel, a dos escravos libertos pela República para servir no exército republicano. Para o Império Brasileiro, era inaceitável reconhecer a liberdade de escravos dada por uma sedição, embora anistiasse os líderes da mesma revolta.

Em Novembro de 1844, estavam todos em pleno armistício. Suspensão de armas, condição fundamental para que os governos pudessem negociar a paz. Por isso o relaxamento da guarda no acampamento da curva do arroio Porongos. Canabarro e seus oficiais imediatos foram a uma estância próxima visitar a mulher viúva de um ex-guerreiro farrapo. O coronel Teixeira Nunes e seu corpo de Lanceiros Negros descansavam. Foi então que apareceu Moringue, de surpresa, quebrando o decreto de suspensão de armas. Mesmo assim o corpo de Lanceiros Negros, cerca de 100 homens de mãos livres, pelearam, resistiram e bravamente lutaram até a aniquilação, em uma posição de difícil defesa. Além disso foram presos mais de 300 republicanos entre brancos e negros, inclusive 35 oficiais.

O general Canabarro, recuperado, reuniria ainda todo o restante de seu exército, cerca de 1.000 homens, e atacaria Encruzilhada a 7 de dezembro de 1844, tomando-a e mostrando assim que a sua intenção não era entregar-se.

Paz do Poncho Verde
Ver artigo principal: Tratado de Poncho Verde
Por fim, a 1 de Março de 1845, assinou-se a paz: o Tratado de Poncho Verde ou Paz do Poncho Verde, após quase dez anos de guerra que teria causado 47829 mortes. Entre suas principais condições estavam a anistia plena aos revoltosos, a libertação dos escravos que combateram no Exército piratinense e a escolha de um novo presidente provincial pelos farroupilhas. O cumprimento parcial ou integral do tratado até hoje suscita discussões. A impossibilidade de uma abolição da escravatura regionalmente restrita, a persistência de animosidade entre lideranças locais e outros fatores administrativos e operacionais podem ter ao menos dificultado, senão impedido o cumprimento integral do mesmo. Tal discussão é remetida para o artigo principal deste assunto.

Dos escravos sobreviventes, alguns acompanharam o exército do general Antônio Neto em seu exílio no Uruguai, outros foram incorporados ao Exército Imperial e muitos foram vendidos novamente como escravos no Rio de Janeiro.

A atuação de Luís Alves de Lima e Silva foi tão nobre e correta para com os oponentes que a Província, novamente unificada, o indicou para senador. O Império, reconhecido, outorgou ao general o título nobiliárquico de Conde de Caxias (1845). Mais tarde, (1850), com a iminência da Guerra contra Rosas seria indicado presidente da Província de São Pedro do Rio Grande.

Mídia
? Hymno Republicano Riograndense de 1835

Notas sobre o "Hymno republicano riograndense de 1835": A partitura manuscrita pertencente ao acervo do Museu Júlio de Castilhos, Porto Alegre, e nela consta a inscrição "Este hino foi solfejado pelo m...(palavra ilegível, interpretada pelos técnicos do Museu como ministro) Augusto Pereira Leitão, revolucionário de 35". O acorde de 7ª na abertura foi realizado como um arpeggio à guisa de introdução. Foram alterados acidentes nos compassos 14 e 18 que indicavam Lá#, incongruente com a clave de Fá maior (talvez erro de cópia), e acrescentado um # no Fá do baixo, que constava natural contra um Fá# da melodia acima, na falsa preparação para Sol menor. Também uma nota do baixo do segundo compasso foi alterada de Lá para Sib por aparentemente ser um erro de harmonia, comparando-se com passagem idêntica mais adiante que traz o Sib no mesmo ponto.
Ver também
República Rio-Grandense
República Juliana
Cronologia da Guerra dos Farrapos
História do Rio Grande do Sul
A Casa das Sete Mulheres, minissérie de 2003
Referências
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↑ 19,0 19,1 19,2 19,3 19,4 19,5 19,6 19,7 19,8 DORATIOTO, Francisco; GASPARI, Elio; SCHWARCZ, Lilia Moritz. General Osorio. Perfis brasileiros. Editora Editora Companhia das Letras, 2008, 262 pp. ISBN 8535912002, ISBN 9788535912005
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